quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saudade

Saudade, não insista em ser tão cruel
tenho sido um consumidor fiel
desde o dia em que eu nasci.
Porque insiste em tirar minha paz?
Porque hoje me dói tão mais?
não te-la mais aqui.

A verdade é que nunca gostou muito de mim
antes mesmo de ela partir
já sentia uma estranha dor.
Toda vez que ela olhava o relógio
pra mim ficava tão óbvio
que em minutos o mundo estaria,novamente, sem cor.

Mas, ao passo que me faz sofrer,
me serve também para lembrar
que ela ainda está ali por mim
e por mais difícil que possa parecer,
e mais distante de se chegar lá
valerá a pena voltar enfim.

Ela, quero encontrar-te em breve
sentir-me novamente tão leve
e em meus braços te envolver.
Quero que tenha a certeza
de que não importa o que aconteça
é contigo que eu quero viver.
(Matheus Lomba)

3 comentários:

  1. noooossa, você escreve muito. me amarrei ;D Isa ;*

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  2. A sua “saudade” é linda, emocionante e contagiante.
    Mas você sabe sua verdadeira essência.
    Aonde ela é mais doída e presente.
    Suas palavras tocam lá no fundo, no que fica bem escondidinho.
    Parabéns!

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