segunda-feira, 25 de junho de 2012

Um mundo pra nós dois

No fim o novo começo,
um acerto, um pretesto
o que você quiser.
Tão perto assim enlouqueço,
me de teu sorriso,
menina mulher.
E se um dia esse mundo te encher de dor,
faço o desenho de outro
com lápis, borracha, papel e apontador.
Se o desenho não ficar perfeito,
apago o mal feito e tento outra vez.

E nessa canção tão singela,
canto à mais bela,
que já conheci.
E o sorriso dela,
já é uma prova tão certa
de Deus existir.

E é um braço, um abraço
a certeza do incerto,
a beleza do concreto,
a virtude do abstrato,
um beijo, o barulho do mudo,
eu e você no meu mundo,
que ainda nem desenhei.

Um mundo pra nós dois.

sábado, 12 de maio de 2012

E aquela menina linda que faz as unhas falando no celular,
e consegue me prender a atenção todos os dias.
Até mesmo quando ela insiste em comigo brigar
tenho com ela mais alegria,
do que se ficasse em silêncio.
E o riso é tão presente em nossas horas de conversa,
que a cada dia mais prazerosas são.
pois conversa boa é aquela sem pressa,
aquela que mexe com a nossa emoção.
Emoções digo,
pois quando ela fala comigo
o meu dia fica em perigo,
e é salvo de imediato.
Pois tudo volta a fazer sentido,
quando ela fala bem baixinho:
Eu te amo, gato.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Melhor que o frio, o calor.
Ou o frio acompanhado de carinho,
melhor que a blusa o abraço,
o melhor da vida é o sabor
de saber que não se está sozinho.
Melhor que um, dois,
melhor que o antes, o depois.
Melhor que eu você,
ou ainda você comigo.
Melhor que o depois, o agora.
Melhor que a pressa, a demora
que antes insistia em me consumir.
Melhor que a certeza, a emoção,
melhor que o marasmo, a paixão
de quem está prestes a descobrir
Se sim ou não.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

E me pergunto o motivo de me importar tanto o que ela diz,
e vejo que talvez seja porque só ela me faz feliz.

terça-feira, 1 de maio de 2012

A pior prisão é aquela sem barreiras,
 aquela que é tão fácil de sair que esquecemos de tentar.
 Aquela que nos prendemos nas ''boas maneiras'' e por causa do comodismo esquecemos de lutar.
 Aquela lavagem cerebral, na qual
 temos direito a tudo, menos a pensar.
 A prisão que encontra suas grades na conveniência,
 que nos priva todos os dias da convivência,
 entre nós e nós mesmos.
 Onde tudo o que se faz é o permitido,
 ao passo que é extremamente proibido,
 permitir-se aos exageros.
 Foge comigo dessa prisão,
 foge comigo pra bem longe.
 não me importa mais aonde
 e sim com quem,
 até porque dessa prisão que prende o coração,
 fugir talvez seja simplesmente,
 deixar de ser contido para ser contente
 e viver com quem mais se quer bem.
 Matheus Lomba